Caros amigos leitores,
idealizei esse espaço desde o início. Algo que era despretensioso cresceu e passou a influenciar a esfera pública potiguar.
Participei de vários debates e, sem nenhuma falsa modéstia, ajudei a construir pautas que antes eram ignoradas na cidade, ou não recebiam a importância que merecem.
A Carta Potiguar me trouxe visibilidade, mas também inimigos. Apesar de sempre fundamentar o meu diálogo em argumentos críticos, como manda a ética de uma ação que prima pela comunicação reflexiva, fui vítima de inúmeros ataques pessoais, estratégia vil, mas comumente praticada por essas bandas. Aguentei o tranco.
Para os maledicentes: a Carta Potiguar não me gera renda. Pelo contrário! A exposição de minhas posições dificulta meu trabalho de pesquisa eleitoral e outros serviços que presto no mercado político. Perdi parcerias economicamente interessantes por causa desse portal, por imaginar que o mais importante era solidificar algo legal e diferente como a CP. Gasto parte do meu salário e perco horas do dia para alimentar, diariamente, o que considero, também sem falsa modéstia, um dos espaços mais democráticos de debate do RN.
Já aguentei muita pressão, mas a última veio de um lugar e de pessoas que eu sequer especulava. Hoje, sinto que não tenho mais cabeça para fazer a coluna que eu produzo na Carta.
Em decorrência de críticas a uma questão pública, que é uma eleição, passaram a me ameaçar na minha carreira universitária, com processos e com a torpe estratégia de espalhar mentiras sobre a minha vida pessoal.
Na imprensa isso não acontece(u) apenas comigo. Outros também passa(ra)m pela mesma situação e suporta(ra)m. Admiro. Porém, para mim não dá mais. Depois, se tiver condições, retorno. Por ora, é parar e refletir.
PS. Como a Carta Potiguar não se resume a minha pessoa, continuará normalmente.