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PORREMA – Borboletal

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por Felipe Moraes Sarmento (Do blog “inferno escroque“)

Travestida em borboleta

A criatura sem juízo

Transformou em lar do capeta

O que era um paraíso

 

Além de não fazer nada

Bagunçou sem piedade

Muito bem assessorada

Pela pior corja da cidade

 

Aí instalou-se o drama

Escola virou puteiro

Hospital não tem nem cama

Pra onde foi-se o dinheiro?

 

E nas ruas e estradas

Ainda está pior que isso

Buracos às caralhadas

Parece queijo suíço

 

E a nossa praia urbana

Que era cartão postal

Hoje é uma coisa profana

A pior do litoral

 

Mas Nem todos são chateados

Com a presente situação

Pois tem cargo comissionado

Saindo pelo ladrão

 

E por falar em ladrão

Isso aqui não tá faltando

Na câmara tem de montão

Subtraindo e reclamando

 

Quando império borboleta

Atingir o seu final

Ela limpa as gavetas

E vai ser rica em Portugal