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Cobrador em ônibus coletivo e a segurança no trânsito

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Um motorista não pode dirigir e falar ao celular. Não pode praticar qualquer atividade que retire sua atenção, o seu foco. Correto.

O errado é pegar um ônibus e ver o coitado do motorista, dirigindo, recebendo o valor da passagem e passando troco. Além de ser uma exploração, a ação é uma infração grave, que coloca em risco todos aqueles que utilizam transporte coletivo e os usuários de outros veículos.

Ora, se um celular retira a atenção de um condutor de um carro de pequeno porte, imagine controlar às finanças de um ônibus coletivo, que transporta 48 pessoas e de significativo tamanho?!

Enquanto o sistema não estiver totalmente informatizado, a presença do cobrador se faz necessária. A substituição dos cobradores pelas máquinas é descabida.

Além de legítima, a reivindicação do sindicato dos trabalhadores de transporte público urbano de manter os empregos dos cobradores representa cuidado com a segurança no trânsito.

Infelizmente, os órgãos competentes fazem vista grossa.

Bem que o Ministério Público poderia entrar na questão.

EXEMPLO

Visando inibir o cenário exposta acima, outras cidades do país obrigaram a manutenção dos empregos dos cobradores.

Bem que a Câmara Municipal do Natal poderia mostrar o seu valor. O vereador que encaminhasse o projeto perderia pontos com o Seturn, que costuma ser um grande financiador de campanhas; mas ganharia a simpatia da maior parte da sociedade.