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Governo Rosado e o discurso seletivo da Lei de Responsabilidade Fiscal

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Uma pequena provocação. A verba de publicidade passou dos 25 milhões de reais. O atual governo mais do que duplicou o dinheiro gasto com propaganda depois que assumiu a administração estadual. As diárias operacionais também tiveram aumento de custeio de mais de 100%.

Pelo jeito, a Lei de Responsabilidade Fiscal, seletivamente evocada, só vale para justificar a não convocação dos concursados da área de educação, saúde e segurança, cortar os recursos destinados a áreas sociais (saúde, educação e segurança) e não cumprir os acordos de aumento com o funcionalismo público.

LRF não se aplica a publicidade e as diárias operacionais.

Rosalba já atingiu em Natal um patamar de 70% de desaprovação. É a prova de que só na propaganda não vale. É preciso fazer.

CADÊ O DINHEIRO?

O que faz o governo com os recursos públicos? A pergunta tem toda a sua pertinência. Diante de recordes em sua arrecadação – o último mês ICMS aumentou em 17% -, o governo fez corte em quase todas as áreas de sua gestão, não pagou os prometidos aumentos e não vem cumprindo com os repasses para a saúde.

Os sindicatos precisam, como estratégia, mostrar as incongruências nas contas públicas do governo estadual. Do contrário, ficará apenas a pressão trabalhista, legítima, contra o discurso tecnicista/judicializado do governo.

É preciso quebrar essa suposta falta de recursos do governo estadual, demonstrando que, por trás das falas numéricas, há a falta de prioridade com o social e com os funcionários da gestão rosada.