Os órgãos fiscalizadores da prefeitura, que deveriam estar empenhados em favorecer a população na manutenção do sossego, concentram, na verdade, suas forças contra a classe artística. Mais especificamente, os músicos locais que trabalham em bares e restaurantes da cidade.
Além dos abusos de autoridade relatados por alguns músicos, fica a pergunta: o que motiva verdadeiramente esse desproporcional rigor em que os artistas estão sendo tratados, e por que não há um empenho tão eficaz para os “paredões”, verdadeiros poluidores e perturbadores da paz alheia?
Fonte: Diário de Natal