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O poeta se foi: Dailor Varela (1945 – 2012)

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Acabo de receber a notícia, através da minha amiga Teresa Maciel que, por sua vez soube da irmã de Dailor, que ele faleceu. Ela não soube informar a hora, mas é com luto sincero que escrevo essa nota sobre a morte do poeta, colunista do Carta Potiguar e amigo, Dailor Varela.

Falo por todos quando digo que ele vai deixar um grande vazio no nosso Carta Potiguar e na poesia brasileira, e uma enorme saudade em todos que o conheciam.

Dailor havia sofrido um derrame seguido de AVC no dia 19 de março deste ano. Teve metade do corpo paralisado e a fala comprometida e seguia internado desde então.

 

Segue abaixo uma pequena biografia (a mesma que aparece abaixo dos seus artigos no Carta Potiguar):

 

Dailor Varela, 66 anos jornalista, tendo trabalhado na Revista VEJA e na Folha de SP na década de 70. Tem 15 livros publicados. Foi um dos integrantes do Movimento do Poema/Processo em 1968. Participou de várias exposições de poesia visual no Brasil e no Exterior. É um dos integrantes do livro “Os Cem Melhores Poetas Brasileiros do Século” do jornalista José Neumanne Pinto. É citado em vários livros sobre a poesia de vanguarda no Brasil tais como “A fase visível” de Fábio Lucas. Atualmente desenvolve o projeto “PUL.S.O.S” para ser lido na internet. É anarquista e potiguar radical, embora tenha nascido em Anapólis, GO. Sua obra poética resultou no DVD “Retrato de um Poeta quando velho Zen” do cineasta e poeta paulistano Escobar Franelas, que será exibido em São Paulo em 2012.