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Evilásia Gildênia e a velha política em Patu/RN

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Por Antonio Alves de Oliveira Neto (Historiador e Militante de movimentos sociais)

images (2)Depois de alcançar 73% de desaprovação popular, segundo a última pesquisa, realizada pela Consult/Blog do BG/ Meia Dia Cidade entre os dias de 6 a 8 de abril de 2015, contra 26,7% de aprovação, a gestão da prefeita de Patu, Evilásia Gildênia, corre contra o tempo para finalizar obras que se arrastaram nos últimos 4 anos.

Não, não à toa. Talvez com o objetivo de emplacar o nome de Rivelino Câmara como “prefeitável” da cidade.

Evilásia, que se tornou prefeita graças a um daqueles arranjos político-familiares, depois que o seu ex-marido, o ex-prefeito Ednardo Moura teve seu pedido de candidatura indeferido após o pleito de 2008, devido às prestações de contas de verbas federais terem sido reprovadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Além de ter suas contas reprovadas pelo TCU e estar inelegível antes mesmo do término do seu mandato, a prefeita de Patu foi denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) por contratações irregulares de bandas e artistas (referente as apresentações da XXVII Feira da Cultura de Patu, realizada no período de 04 a 07 de setembro de 2010) e deixa um legado nada benéfico para os servidores municipais com um rombo de R$ 500 mil no Regime Próprio de Previdência Social.

Evilásia Gildênia de Oliveira, que nunca teve atuação na vida pública antes de 2009, ensejou ser a primeira mulher a assumir o Executivo de Patu. No entanto, (ainda que inconscientemente) abriu mão de ser protagonista na História do município, para ser coadjuvante e viver (politicamente) 8 anos na sombra de dois homens.

Vale ressaltar, que mesmo representando um setor historicamente minorizado, uma vez que só 13% das mulheres ocupam cargos eletivos no país, apesar delas serem a maioria do eleitorado, a prefeita de Patu preferiu não romper com as amarras dessa cultura machista e sexista.

Evilásia, que não teve e não tem coeficiente eleitoral próprio, em sua passagem meteórica na política, sai no dia 31 de dezembro de 2016, por onde entrou, pela porta dos fundos.