O Jeca acordou em 2013, extra, extra! Dormiu em seguida, como na década de 20, na de 60, regionalismo, modernismo, tropicalismo, #vempraruismo, acorda e dorme numa ditadura.
Macunaíma quer falar, mas que preguiça, em meio a tantos gritos, discursos e ódios, faltam-lhe palavras, sobra silêncio, pede ao New York Times, The Guardian, Pero Vaz de Caminha.
Darcy Ribeiro, em documentário sobre o livro O Povo Brasileiro, com o dedo em riste, profere: “a coisa mais importante para os brasileiros, presta atenção!” – diz aproximando-se da câmera enquanto arregala os olhos e balança o dedo ainda em riste – “o mais importante é inventar o Brasil que nós queremos”.
Triste Fim de Policarpo Quaresma, da potência junina de 2013. O gigante Jeca, sonâmbulo, discursa no Congresso: “pelo direito ao atraso, pela hipocrisia, pelo patrimonialismo, por cinco séculos de inoperância, pelas saúvas, Sim, Sim Salabim! Plim, Plim.”. A mágica falhou Quaresma, então vai lá, se joga com Macunaíma atrás da muiraquitã ao som de Racionais MC´s: “jogar no rio de merda e ver vários pular”.