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Não, a Sharapova não!

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Foto: Divulgação/Internet
Foto: Divulgação/Internet

Não, a Sharapova não! Por obséquio, alguém me dá um beliscão. Me diz que não é verdade. A Maria não!

Não consigo acreditar no que li. Não sei por quanto tempo vou suportar a ausência precoce daqueles cabelos loiros, esvoaçantes, encobrindo um dos olhos verdes mais encantadores do mundo.

Meus dias nunca serão os mesmos sem o brilho daquelas madeixas loiras, lisas, lindas. O que será de mim sem ser a mira preferida do seu olhar mais malicioso, apaixonante, hipnotizante?!

Sinto calafrios só de imaginar, pensar de estar distante longos 48 meses daquele sorriso libidinoso, agressivo e suave ao mesmo tempo.

Como aguentar tanto tempo, meu Deus?! Como segurar o desejo de ver-te de novo vestida com aquele micro-mini vestidinho azul anil e branco que deixam a público aquelas coxas perfeitas,
talhadas com amor a cada vitória conquistada?!

Como não sofrer ao lembrar das longas e suadas vitórias, dos aplausos que te veneram, das cortadas certeiras no meu coração. Até do crucifixo da sorte que carregas no pescoço, sentirei saudades.

Minha bela, como não lamentar a tua ausência, se com ela não verei teu decote ousado outra vez em quadra.

Como não? Como não? Como não?

Que falta fará na minha vida! E o vazio de não ter ver desfilando exuberante em minha direção, me batendo forte e firme de primeira, sem pena, sem dó…

Até do teu semblante tristonho depois de uma bola-fora, sentirei saudades!

Não, a Sharapova não! Maldito doping. Bendito Meldonium. Você ainda me paga!

Mas tudo bem. Te espero o tempo que for preciso pra curar essa ferida aberta na alma. Estarei aqui, redonda e amarelinha, como sempre, pronta para as próximas emoções.

Até breve, Sharapova…

Ass.: a bola de tênis da sorte de Maria Sharapova.