Produzido em 2015, o longa de estréia do jovem cineasta australiano Ariel Kleiman nos conta a incrível história de um menino treinado desde cedo para assassinar violadores sexuais.
Num cenário quimérico e apocalíptico, um homem controverso lidera uma comunidade fechada formada por mulheres violentadas sexualmente e seus filhos. Nessa espécie de harém justiceiro, ele treina seus protegidos para vingar as violências sofridas pelas mães, criando uma organização de assassinos.
Kleiman é um diretor genial: Partisan nos leva a refletir sobre autoridade, mentira, amor, loucura, vingança, medo, endogamia e violência. O enredo confude e surpreende incessantemente o expectador. Valores profundos são questionados. Os atores dão um banho de dramaturgia, não há lapsos.
Kleiman não é uma promessa de grande diretor: Partisan já está entre os melhores filmes feitos! Um filme para ser discutido e filosofado durante anos!