Ter a oportunidade de trabalhar com coisas que você gosta não é apenas gratificante e prazeroso. É se sentir realizado e feliz quando se faz e, acima de tudo, orgulhoso com o resultado do seu esforço. O suor que escorre pela minha face é nada mais, nada menos, que o tempero do meu trabalho.
Pois bem, você deve estar se perguntando por que comecei essa crônica de forma tão melancólica, meio que escrevendo um final feliz para uma novela mexicana. Calma, torcedor, não mudei de praia. Ainda sou do esporte. Mas o motivo é louvável.
Depois de quase dois anos afastado da imprensa esportiva – desde 2013, quando deixei a assessoria do ABC, enfim fui contemplado com uma nova chance. A partir de segunda-feira, 3 de agosto, farei parte da equipe do programa ENERGIA TOTAL, da rádio 95 FM. Serei o titular, o camisa 10, do quadro Super Esporte 95.
Estarei ao lado de Jean Fernandes, profissional que considero um dos, se não “o melhor” do rádio potiguar. Um comunicador, como ele próprio se define, que é a energia e a alegria do rádio. Um amigo, acima de tudo, desde os tempos em que ele entoava sua voz nos jogos do ABC – àquela época ainda vencedor – no estádio Maria Lamas. Também dividirei o estúdio com a talentosa jornalista Anna Caroline Dantas, a quem agradeço as boas-vindas na nova casa.
Diante de toda a empolgação de realizar um novo e, se tudo der certo, qualificado trabalho, tenho que respirar firme o ar puro dessa praia que aqui estou e agradecer a todos que hoje ou algum dia confiança em mim depositaram.
Agradeço com sinceridade aos amigos Carlos Eduardo, Leonardo Borges e Fred Menezes, que enxergaram naquele jovem inexperiente, um potencial comunicador para exercer cargo tão importante nos bastidores do ABC.
Também dou o meu “muito obrigado” a Jakson Capixaba, personagem da nossa crônica, ao qual eu, ainda adolescente, escutava pelo velho micro-system do meu quarto, nas manhãs esportivas da CBN e, que abriu as portas da TV Metropolitano e do seu programa Metrô Esportivo, ao qual devo muito do meu aprendizado frente às câmeras.
Agradeço de coração a Fernando Amaral, grande incentivador, que também apostou na minha capacidade ao me convidar para a equipe do programa de debate de rádio Universidade do Esporte, que acabou não vingando por motivos escusos.
Agradeço a Rodrigo Sérvulo, sociólogo metido a poeta e cronista, por ter me indicado para a Carta Potiguar, onde hoje publico essa crônica melosa que não combina com meu estilo de escrita. Como também a David Rêgo, o capitão de time mais sumido dos últimos anos que conheci, pela indicação de minhas crônicas para o livro que celebrará os seis anos da Carta.
Agradeço também, não posso esquecer, a minha namorada Julita, minha eterna incentivadora, aquela que agüenta meus isolamentos para buscar inspiração para minhas crônicas. Que ouve todas quando acabo de publicá-las e que sempre diz que ficaram ótimas, mesmo que nem eu mesmo ache para tanto, para que eu sempre continue firme e motivado a produzir mais.
Falar dos meus sentimentos, externar o que sinto é uma tortura. Não gosto e prometo, leitor, que isso não irá acontecer muitas vezes. Mas dessa vez foi diferente, tinha que escrever.
Meu amigo, senhor Jean Fernandes, te agradeço de verdade por confiar na minha capacidade. Prometo não decepcioná-lo. Como disse o escritor Adriano Oliveira, “a maior felicidade é fazer alguém feliz”. E isso, meu irmão, pode ter certeza que você já conseguiu. Tô feliz para caramba!
Anote aí! Dia três, às 11h30, é dia de falar de esporte em primeiro lugar e de futebol com sotaque potiguar nesse programa escrito com letras garrafais. Dia três é dia comemorar mais uma bola na rede. Gol da 95 FM, a Super Rádio de Natal.