Vai ficando cada vez mais difícil Henrique Alves, candidato ao governo do Rio Grande do Norte, se apresentar como candidato da presidente Dilma. José Agripino, que se colocou nitidamente como liderado de Henrique e alegou que ia subir até em cima de um coqueiro para pedir voto para ele e Wilma, será o coordenador de campanha do presidenciável Aécio Neves.
Mais. Wilma de Faria, sua postulante ao senado, em entrevista a rádio 98fm, alegou que irá votar no seu correligionário Eduardo Campos.
Como quer representar a presidente e ganhar com a força eleitoral dela no RN, emplacando, ao mesmo tempo, o coordenador de campanha do principal oponente da oposição tucana e tendo sua principal aliada, Wilma de Faria, num outro campo também do lado oposto?
Vai ser difícil explicar.
O fato é que não há identidade na coligação de Henrique e Wilma com relação a candidatura presidencial. É um palanque de várias cabeças.
Enquanto isso, Robinson Faria, aspirante ao governo, e Fátima Bezerra, que tentará chegar ao senado, enfatizaram, inclusive em suas peças publicitárias, que só tem um lado claro e objetivo: Dilma Rousseff e querem também o apoio fechado do ex-presidente Lula.