As últimas pesquisas vinham apresentando um resultado não verossímil
com o que nos deparamos nas ruas. Não só escondiam a rejeição de Vilma
Maia (PSB), como colocava a ex-guerreira, hoje manobrada por Alves e
Maias, muito à frente de Fátima Bezerra (PT) na corrida ao senado.
Contudo, parece que desta vez nem todos os institutos de pesquisas
estão cantando a mesma toada. Ou ninguém lembra o que fizeram em 2012
com a candidatura de Fernando Mineiro (PT), colocada como carta fora
do baralho, quase foi ao segundo turno.
Pois é, neste dia 25 de Junho, no dia seguinte de São João, a ressaca
talvez esteja grande na ‘quadrilha’ do acordão dos Alves e Maias, pois
saiu pesquisa elaborada pelo Instituto Seta e divulgado pelo nominuto.com.
E, desta vez, os números apareceram bem mais apertados do que os que
vinham sendo apresentados até então. Reafirmou a maior rejeição de
Vilma Maia, além de ver Fátima Bezerra fungando no seu cangote. Os
‘puxadores’ Vilmistas devem ter ficado numa desanimação só.
Fátima se apresentou muito competitiva. Na corrida para o senado,
Vilma Maia apareceu com apenas 28% e Fátima Bezerra já com 27%!
Já na corrida para o Governo, Henrique ainda tem 10% de vantagem sobre
Robinson Faria.
E, com todo o recall e estrutura das candidaturas Alves e Maias,
chegar neste ponto com números tão apertados com as candidaturas de
Robinson Faria (PSD) e Fátima Bezerra (PT) é pra fazer Henriquinho
Alves (PMDB) e Vilma Maia (PSB) pular de cobras ou se cobrir da chuva
que virá. Vale o alerta: “olhe a chuva!”
Repito, com todos os apoios das lideranças tradicionais da política
potiguar, representando todas as administrações do RN nos últimos ‘sei
lá quantos anos’, como, por exemplo, dos ex-governadores vivos do RN,
e talvez até dos mortos, é de fugir das cobras ou se esconder diante
da tempestade que estes dados indicam que virá, contra tudo e todos,
da população.
As ruas desejam novidades neste arraiá, sem lero-lero e antenadas com
as mudanças que as ruas exigiram em junho. Não só de paletó fino ‘lá
das bandas’ do Rio de Janeiro e de lero-lero em varandas praianas
durante o veraneio é que conseguirão arrumar o casamento com o povo
potiguar.
Neste arraiá, o Coronel não marcará mais o passo. O noivo não mais
aparecerá só de quatro em quatro anos. Muito menos o casamento
dos filhos, das filhas e netos serão facilmente arranjados!