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A coragem da crítica

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Serão engolidos pela insignificância aqueles que falam na esfera pública, apenas (!), para “agradar”. É preciso tomar parte (política), como diz Jacques Ranciere, e não ter medo de nadar contra a corrente, se for o caso.

É nessa perspectiva que não podemos ter medo de criticar os manifestos do asfalto, devemos romper a censura às avessas que foi celebrada pelos esperneio das ruas.

Não vale à pena se acanhar porque, possivelmente, será chamado de “conservador”, “não progressista”, etc. Porque será enquadrado pejorativamente, ou mesmo “perder seguidores”. Alias, quem tem seguidor é igreja.

Não é legal fechar a visão para a realidade. Os protestos estão seguindo a linha da afirmação de um narcisismo individual atomizado, no estilo “curti” do facebbok, com seus “murais” de cartolina, atentando contra instituições democráticas que precisam ser aprofundadas e não negadas.

Tais instituições (congresso, câmaras, prefeituras, governo do estado, etc), quer a gente queira ou não, foram fundamentais no sentido da criação de uma rede proteção civilizatória, inclusive, para os mais pobres.

Não pode ser democrático, além disso, um movimento que atenta contra pessoas que divergem, como se tornou prática corrente, inclusive, nos espaços virtuais, nas chamadas redes sociais, esse negócio que libera o pior dos homens.

Continuo simpático a pauta dos transportes. Porém, cada vez mais rechaçando todos os meios que estão sendo utilizados. Mais. Meios que pouco tem a ver com a suposta obtenção de melhores condições de mobilidade urbana.