Há uma maledicência política que parece transpor o limite do razoável por não respeitar a condição de luto das pessoas.
No momento em que o Rio Grande do Sul sofre com a tragédia de Santa Maria e Dilma toma a atitude de visitar os parentes das vítimas, ação que seria considerada mais do que “natural” em outros países, aqui ela é acusada de fazer “marketing” com o sofrimento alheio.
Nos EUA, George Bush foi exaltado por acompanhar de perto o ocorrido de 11 de setembro. Os americanos também viram com bons olhos a visita de Barack Obama à escola que sofreu com a ação do matador insano.
No Brasil, um presidente é tratado como um ser sem emoção, maquiavélico e como se não tivesse um papel a desempenhar. Até o câncer da PTista, tratado com muita parcimônia por Dilma no período pré-eleitoral, foi alvo da mesma acusação.
Só um louco para imaginar que uma pessoa quer adoecer para fazer propaganda. Melhor caracterização: é a típica visão de quem mede os outros pela própria régua. De quem só se aproxima do povo por questões instrumentais.
Dilma é líder e deve se portar como tal. Parabéns a presidente por levar uma palavra de conforto num cenário tão difícil.
PREVISÃO
Só falta culpar o PT.