Um dos problemas, entre os vários apresentados pela equipe de Micarla de Sousa, foi o distanciamento da sociedade.
O antigo primeiro escalão, além de ser verde – na acepção política e administrativa do termo -, se manteve “preso” em seus gabinetes.
Temendo a crítica, os secretários da ex-prefeita criaram uma interação separarista entre o natalense e a prefeitura.
Construíram um muro intransponível, que abafou os clamores e as insatisfações.
Ocorre que, uma boa gestão pública só se efetiva na prática, se for democrática e se estiver em constante diálogo com os cidadãos. Não há outro meio de agradar.
Nesse sentido, o secretariado deve trazer a prefeitura novamente, através de caminhadas, debates, audiências públicas, pesquisas de opinião, para perto do povo.
A atitude será fundamental para o natalense sentir que há uma administração participativa e que estabelece como objetivo central a satisfação daquele que é o seu “cliente final”.
GOVERNANÇA SOLIDÁRIA, ORÇAMENTO PARTICIPATIVO E CONSELHOS
Uma boa pedida seria tirar do papel os projetos de governança solidária e orçamento participativo. ações elencadas pela gestão anterior, mas que nunca foram postos em prática.
Os conselhos gestores, para além do viés burocrático, devem ser fortalecidos também. Uma gestão transparente se faz com a fiscalização da sociedade civil organizada.
O caminho da democracia é irreversível e quem tentar se colocar contra essa perspectiva conhecerá a ruína política.
O Partido Verde que o diga.
