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Não comprem em sites de vendas promocionais: eles não cumprem o que prometem

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Uma das piores atitudes que um colunista pode produzir é usar o espaço, que constrói junto com os leitores, para resolver questões privadas. Nunca usei da influência da Carta com tal intenção. Mas hoje vou abrir uma excessão por saber que não sou o único a passar pelos transtornos que vou relatar (conheço outras pessoas que deixaram de consumir pela internet pelos mesmos motivos a serem apresentados) e até para alertar os internautas.

Toda vez que eu comprei uma promoção em um site de oferta não recebi aquilo que eu queria, ou, pelo menos, que o produto prometia.

Os sites de oferta se acumulam na mesma proporção em que a internet se torna prática corrente para os brasileiros. Com preços, às vezes, 90% mais baratos do que na loja tradicional, os “mercados virtuais” só se multiplicam. Porém, comprar em um site é garantia de fortes emoções.

As minhas experiências não são das melhores. A suposta alegria de comprar a um preço mais acessível se mistura com a frustração de ser mal atendido, ou não receber aquilo que foi prometido.

Certa vez, adquiri uma lavagem de carro. O valor cobrado era bem atraente. No entanto, ao chegar na loja para utilizar o serviço, tive um tratamento nitidamente diferenciado, para pior, para o fim da fila, inclusive, de quem chegou depois de mim e, conforme ouvi, “pagou integralmente pelo produto”. E eu também não paguei, indaguei? A questão é que eu vinha “daquelas promoções”.

Agora, minha mãe, com muito esforço, comprou alguns rodízios de uma churrascaria para comemorar o aniversário da minha irmã. Por um erro do site, que disponibilizou o endereço da filial do restaurante em Recife, a festa de domingo, hoje, será cancelada.

O atendimento OnLine do Pechincha da Vez, que promete resolver qualquer transtorno imediatamente, não responde desde quinta-feira. Minha mãe, que comprou os cupons, está com o pepino na mão. A frustração é geral.