Carlos Eduardo inicia o debate sobre a sucessão, sobre a composição do grupo que irá ocupar os cargos de primeiro escalão.
E algo já fica claro: além de mudar o modelo de gestão (vide o perfil de sua equipe de transição), Carlos Eduardo demonstra também que, pelo menos em um quesito, Micarla tem muito a ensinar.
Em suas entrevistas, o prefeito eleito vem se negando a comentar a respeito da sua rival. “Natal perdeu quatro anos, sabe o que aconteceu e não adianta eu me lamentar. A dificuldade é grande, mas eu me elegi para enfrentar o desafio. Não quero falar da ex-prefeita”, disse.
Ao contrário de Micarla de Sousa, que passou, praticamente, toda a sua gestão falando do ex-prefeito, alojando o PDTista confortavelmente na oposição e lhe garantindo a vitória recente no pleito eleitoral de 2012, CE já deixou claro que quer que a prefeita desapareça do imaginário dos natalenses.
Óbvio que vai sempre lembrar aos seus eleitores de onde veio o caos financeiro-administrativo e como recebeu a prefeitura. No entanto, já cuida de não polarizar com a borboleta. Afinal, qual o ganho, depois de eleito, de ficar polarizando com um fantasma político?
Agora, nos bastidores… Aí… a auditoria vai ser grande e tudo que é “milacria” vai aparecer da (in)gestão da borboleta.
MADUROS
Na escolha da equipe de transição, Carlos Eduardo mostra que, ao contrário de Micarla de Sousa, não vai trabalhar com secretários “verdes”. Vem escolhendo gente experiente e com garabito para assumir a difícil tarefa de alterar a situação em que Natal se encontra.