Pelo Petrolão.
Pelo Mensalão.
Por Furnas.
Pelo Banestado.
Por Moro.
Pelo Japonês da Federal.
Pelo fim desse governo assistencialista.
Pelo fim do MST.
Pelo fim das favelas.
Pelo fim das pessoas das favelas.
Pelo fim das pessoas das favelas que saíram da linha de miserabilidade.
Pelo fim das pessoas das favelas que saíram da linha de miserabilidade que hoje podem ir num shopping e comprar uma máquina de lavar e dividir em 30 vezes no cartão ou no boleto ou na palavra mesmo porque agora todo mundo acredita em palavra de favelado só porque favelado também pode andar no piso mais caro do shopping.
Pelo Deus que eu faço uso de seu santo nome em vão para arrecadar dinheiro dos imbecis lá da igreja e enriqueço.
Pelos meus ternos italianos que, esses sim, merecem subsídio.
Pelo fim desse poder que se dá a mulher hoje em dia.
Pelas aulas de história em que dormi, pelos gabaritos que colei.
Pelo silicone da minha mulher que a deixa com um corpinho de menina de 20 anos, as mesmas que eu pego quando venho pra Brasília e minha mulher siliconada finge que não sabe que eu pego, porque quem bota dinheiro em casa sou eu mesmo.
Pelo ovo do Cunha, que eu chupo até fazer calo no meu lábio inferior.
Pelo ovo do Cunha e pelos capangas dele que me encostaram na parede porque sabem que eu sou frouxo mermo.
Pelo fim da ditadura esquerdista que trouxe tilelê pro congresso.
Pelo mundo que eu penso que gira em torno do meu pinto.
Pelo direito de contar piada homofóbica.
Pelo direito de humilhar viado.
Pelo direito de humilhar o viado do Jean Wyllys que é milionário mas nunca topou dar rolé com a gente.
Pela nossa população que sofre.
Pela nossa população que eu digo, quando digo, digo a população do meu condomínio fechado.
Pelo fim da corrupção.
Pelo fim do fim da corrupção.
Pelo nosso fim que tava tão iminente e que agora podemos salvar.
Pelo fim.
Por mim.
Por mim.
Somente, tão somente, por mim.
INDIRETAS JÁ! MEU VOTO É SIM, SENHOR PRESIDENTE.