Na primeira montagem de “Gonzagão, a lenda”, de João Falcão, em 2012, a estrela feminina era Laila Garin. O espetáculo, uma odisseia musical na obra de Luiz Gonzaga, pernambucano como o diretor, foi construído no centenário do Rei do Baião.
Laila foi, então, escolhida para fazer “Elis, a musical”, com texto de Nelson Motta. Aliás, vi esse espetáculo ano passado no Rio de Janeiro – lindo e emocionante, como “Gonzagão”. Quando vi “Gonzagão” pela primeira vez, em Fortaleza, ano passado, em seu lugar estava a baiana Larissa Luz. Linda e doce em seu papel de uma única personagem feminina em um trupe que roda o nordeste contando, em um futuro desconhecido, a lenda de Luiz Gonzaga.
As músicas do Rei do Baião contam nosso coração, nossa vida e nossa história nordestina. Às vezes delicadeza, às vezes rispidez, às vezes doçura, às vezes denúncia.
Tudo isso permeia “Gonzagão, a lenda”.
É uma experiência única. Musical, cultural e espiritual.
No próximo sábado (24), no largo da praça Augusto Severo (Teatro Alberto Maranhão) na Ribeira, o espetáculo voltará a Natal – desta vez ao ar livre e de graça. Às 20h.