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Marcos Feliciano o impostor na Comissão de Direitos Humanos

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felicianoA Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, sob a presidência de Marcos Feliciano e juntamente com a participação ativa de outros parlamentares da Frente Parlamentar Evangélica, não obteve avanços em relação a proposições de leis, à defesa dos direitos humanos ou mesmo à fiscalização do Executivo, tendo sido abordada uma grande maioria de temas questionáveis e irrelevantes. No ano do desaparecimento de Amarildo, nada foi feito pela comissão, resumindo-se a poucas e limitadas ações ocorridas dentro do esperado.

Em 2013 os requerimentos cobriram menos estados do país e o número de eventos realizados (seminários, atos e audiências públicas) foi a metade dos feitos em 2011, além disso os temas que, pareceram não interessar, a Feliciano, por ele rotulados de “esquerdistas” ou “satânicos”, são urgentes e reais, e não foram negligenciadas em 2013 no Fórum Mundial de Direitos Humanos, em Brasília. Mais de 10 mil pessoas de dezenas de países se dedicaram a discussões, reflexões e articulações em prol dos direitos humanos, como desmilitarização da polícia e a necessidade de mais ações de enfrentamento ao extermínio da juventude negra, bem como das pautas do movimento LGBT, que claramente compreendem a necessidade de avanço em direção a um debate qualificado e que a objetividade prevista em um Estado laico se faça presente e se sobreponha às emoções carismáticas.

Pessoas informadas compreendem a complexidade do Legislativo e do jogo político brasileiro, não cabendo posturas alarmistas em relação a temáticas que legitimamente se encontram em discussão no Parlamento. Além disso, temáticas históricas têm custado cotidianamente a vida de pessoas.

Uma postura crítica, em defesa dos direitos humanos, se coloca em defesa da vida e, na perspectiva do coletivo, possuindo extensa e importante pauta a ser tratada com seriedade e serenidade, algo distante, exponencialmente, da lamentável atuação do pastor.

 

Adaptação do texto de Magali do Nascimento Cunha.

Ver texto original: http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=1620