Alguns dos que falam ironicamente ou com um viés denuncista no “padrão Fifa” para isso e aquilo nos seus “Faces” foram os mesmos que não quiseram, há mais de cinco anos atrás, quando era possível, de fato, influenciar no processo, discutir o modelo da Copa no Brasil.
Naquele momento, muita gente quis debater. Naquele momento, quem quis entender o formato da Copa foi enquadrado como “contra Natal, contra o Brasil”.
A Carta Potiguar tentou levantar dados e questionamentos – sobre empréstimos, equipamentos públicos, aspectos de legislação, importância efetiva das obras de mobilidade, etc. No entanto, a atitude do veículo foi encarada como radical e anti-desenvolvimentista. “Vocês são contrários ao RN?”, era possível ler com recorrência nos comentários das postagens.
Era um oba-oba só.
Um protesto contra a derrubada do antigo Machadão reuniu a incrível quantidade de três pessoas. Virou motivo de chacota.
A possibilidade democrática de alterar o escopo do projeto passou.
Hoje, com o modelo já implementado e com a oportunidade do Brasil aproveitar os elementos positivos que virão com o evento, o revoltado acorda.
E, mesmo despertado, diz que irá fazer da Copa no país um pesadelo. É o idiota padrão fifa.
