O presidente da câmara, Henrique Alves, querendo ser governador, usa de sua influência para colocar o nome do próprio pai, Aluizio Alves, no aeroporto de São Gonçalo.
A estratégia é marota. A cada passo dado pelas comissões no âmbito do legislativo, um jornalista de peso é escalado para “noticiar” (referendar) o fato.
Até a Acadêmia do Rio Grande do Norte de Letras foi mobilizada para tentar legitimar a nada gratuita homenagem.
Praticamente todos balançaram a cabeça como lagartixas. O argumento? Assim é possível resumir: antes de Aluízio ser governador, eramos sinal do atraso. Depois de sua gestão, viramos referência para os países escandinavos.
Falas laudatórias falseadoras da realidade pautadas em interesses desconhecidos.
Nesses tempos de protestos a ação se configura como abusiva demais. Fica parecendo que o RN é a extensão do quintal do presidente da câmara. Uma mera capitania.
Pior. Sob a alegação de que ele combateu a ditadura.
Uma inverdade histórica.
Alento: a exemplo de outras obras inauguradas com “homenagens” semelhantes, o povo cuidará de nomear e chamar o equipamento por outro nome.