Desde 2002 que não tenho religião, área em que nunca fui muito chegado. No início da minha “conversão”, aquele tipico radicalismo de quem, de maneira autoritária e pretensiosa, enxerga o outro como “alienado”.
Hoje, mais moderado, apesar de não partilhar dos mesmos preceitos, convivo bem com católicos, protestantes, espíritas etc.
Acho que é um pouco por aí no caso da Árvore de Natal e toda a decoração natalina na denominada terra do sol. O poder público, ao enfeitar a cidade, promove a auto-estima dos cidadãos, cria um clima legal. Para adeptos do cristianismo, de outras religiões e ateus, inclusive.
O Estado deve ser laico e não ateu. Não pode negar as diversas manifestações religiosas. Pelo contrário. Deve promovê-las, dado que representa o desejo de grupos sociais organizados.
PS: A imagem postada é da árvore de natal, que foi acesa ontem no Bairro de Mirassol na capital potiguar. Com seus 126 metros é considerada a maior do Brasil.