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A greve dos professores é política, sim: por uma política de valorização da educação no RN

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Hoje foi a vez dos professores, através de assembleia feita pelo SINTE-RN, votar pela deflagração da greve por tempo indeterminado.

A secretária de educação do RN, Betânia Ramalho, disse que a greve é política.

E ela tem razão.

É por uma política de defesa da educação, da docência e de melhores condições de trabalho, questões que o governo do Estado não mostra, digamos, apreço.

Saúde e a Polícia Civil já estão também parados.

É a Rosa fazendo acontecer.

Do Sinte-RN

Educação do estado deflagra greve por tempo indeterminado

Em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (12), em Natal, os trabalhadores em educação da rede estadual de ensino decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A assembleia aprovou o indicativo que tinha sido deliberado na semana passada.

Segundo a coordenadora geral Fátima Cardoso, o governo empurrou a categoria para a greve. “Buscamos todas as formas de negociação. Usamos todos os métodos de pressão, da denúncia social à ação na Justiça, mas este é um Governo que nem respeita o Sindicato, nem os servidores e muito menos respeita a Justiça, por isso tivemos que recorrer à greve”, afirmou Fátima.

O também coordenador geral Rômulo Arnaud, lembra que a greve já nasce fortalecida pela participação expressiva de todo o Interior do Estado na decisão. “Fizemos assembleias em todas as regionais. Em todas, a compreensão foi uma só: para enfrentar o desmantelo desse Governo só nos resta mesmo a greve’, reforçou Rômulo.

Já o coordenador José Teixeira lembrou a importância da participação de toda a sociedade neste movimento. Ele se referiu ao VT divulgado pelo Sinte-RN que denuncia o colapso da educação estadual: “No nosso VT mostramos a situação caótica em que se encontra a educação do Estado. Estamos mostrando para a sociedade potiguar que esta não é uma luta apenas da categoria, mas de todos os que entendem a importância da educação pública”, ressaltou.

Em breve estaremos divulgando o calendário de ações determinado pela Assembleia.