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Dilma, Marina, a antipolítica e a militância

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Mais do que nunca Dilma precisa da militância PTista e da esquerda em geral identificada com suas transformações. Não se trata de ver nenhuma catástrofe no fim do túnel. Mas de afirmar um projeto político que vem dando certo na última década.

O crescimento de Marina Silva, conforme pesquisas, se estabelece pelo incremento da antipolítica, antipartidos, apartidarismo.

Não é bom se iludir. Tudo é política, em tudo se toma parte – mais Estado ou menos Estado; bolsa família ou fim do bolsa família; mais verba para educação ou privatização das universidades; mais poder na mão do mercado ou mercados mais regulados. É impossível pairar acima de tais trincheiras.

Tentar negar a política também gera resultados políticos. E pior: produz uma relação de menor controle sobre ela, sobre o rumo de nossas próprias vidas. E o indivíduo caminha a reboque.

Os supostos salvadores da pátria com vassouras na mão, tais como Collor, Jânio Quadros e Demóstenes Torres, mais recentemente, trouxeram desdobramentos objetivos. E não foi o de parir o melhor dos mundos.

A hora é de afirmar a política como geradora de mudanças sociais e rechaçar as fáceis saídas alierçadas no moralismo udenista.

Corrupção se combate com o fortalecimento das instituições. E nunca MP, PF, Tribunais de Conta, Controladorias investigaram tanto.

Mas a corrupção não é tópico central. O problema do Brasil ainda é o de se desenvolver em prol do combate a desigualdade. Não tergiversemos diante disso.