É preciso atentar para uma certa diferença geracional na concepção de protesto e mobilização nos atos. Uma geração anterior acredita na necessidade de discursos, carros de som e uma indumentária mais estilizada compartilhada.
A geração mais nova é mais adepta de um certo espontaneísmo a-organizativo, cartazes, uso de batuque, etc.
A fala é expressa sem nenhum critério de hierarquia, sem tomada de posição no sentido de dizer que um modelo é melhor ou pior do que o outro.
Ressalta-se apenas que cada um precisa relativizar um pouco seu ponto de vista e aprender com a alteridade. Afinal, ninguém é detentor de um suposto modelo tido como o mais adequado para se manifestar nas ruas.