Por Wellignton Duarte, Professor de Economia da UFRN
Do blog: http://www.wellingtonranzinza.blogspot.com.br/
Nesta sexta (28) as ruas do centro da cidade foram tomadas por mais de 10 mil manifestantes, em mais uma edição dos protestos que varrem o país e que, chegaram em Fernando de Noronha e dizem, alguns mais afoitos, no atol das Rocas, onde os pássaros parecem estar se manifestando contra os ataques ao meio-ambiente. De qualquer forma o ato, embora permeado por múltiplas reivindicações, centrou-se na origem do grupo #Revolta do Busão, ou seja, na questão do transporte público em Natal e, quiçá, na Grande Natal.
Manifestação dessa sexta (28) : democracia e reivindicação.
Afora pequenos incidentes que a mídia certamente vai encarregar de divulgar como se fosse o fim do mundo, a manifestação foi tranquila e FELIZMENTE não foi “ordeira”, já que numa manifestação a ordem é algo contraditório e impediria a exposição dos motivos da própria manifestação.Foram ouvidos gritos histéricos dos “apartidários”, o partido dos sem-partido, contra os que levavam as bandeiras dos seus partido, mas nada que atrapalhasse o espírito democrático que, dessa vez, verificou-se concretamente.
Apesar de gritinhos histéricos, respeito aos partidos
Embora o silêncio de Carlos Eduardo venha irritando setores do Movimento Estudantil, que queriam mais aproximação do prefeito com as suas justíssimas demandas, na sexta da semana que passou, mais precisamente em 21 de junho, a Prefeitura encaminhou a Mensagem 029/2013 ao presidente da Câmara Municipal, Albert Dickson (PP), que trata de Projeto de Lei sobre a organização dos Transportes Públicos Coletivos do Município de Natal e de pronto já atende uma demanda dos manifestantes : o fim da dupla função do motorista, algo que vem enervando os condutores e passageiros e ameaçando a segurança dos usuários, ou não, desse serviço.