Por Daniel Alves Pessoa
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Bom dia. Manifesto aqui minha solidariedade e apoio aos/às jovens filiados/as a Partidos Políticos que foram hostilizados/as, mau tratados/as e sofreram violência ontem, durante a passeata da#RevoltadoBusão, por parte de grupos de pessoas não-filiadas-a
-partidos ou “apartidárias”.
As pessoas não filiadas não são melhores ou superiores a ninguém, nem tampouco “donas” das Ruas e das passeatas populares. Apenas fizeram uma opção POLÍTICA de não se filiar a partidos, tal qual aquelas que fazem a opção POLÍTICA de se filiarem.
Não acredito que dentre os que praticaram tais atos de violência estivessem pessoas inspiradas em Bakunin, Kropotkim, Proudhon, Malatesta, Breton, etc., e que compartilham das ideias deles.
O Anarquismo é uma corrente política e filosófica que preconiza uma construção societária na qual o indivíduo possa expressar e afirmar suas escolhas com liberdade e respeito, bem como desenvolver suas aptidões e potencialidades de acordo com elas.
Os movimentos sociais que estiveram na passeata de ontem em Natal reivindicaram num contexto plural e horizontal, a partir da linha da não-violência de Gandhi e Luther King.
Enfim, lamentável que grupos de pessoas tenham destoado tanto do contexto da mobilização e da perspectiva da não-violência.
Os/as filiados/as a partidos não devem esmorecer por causa disso, nem se afastar dos movimentos, se possível. Adotando a Pedagogia do Oprimido – apesar de ser um ambiente no qual não cabia opressão – retornar aos próximos com flores àquelas pessoas que fizeram a asneira. Contem comigo.