Foi preciso os protestos saírem na globo e lotarem às ruas das cidades do sul e do sudeste, para a nossa imparcial imprensa local olhar os fatos com um pouquinho mais de atenção.
Os neoprogressistas de plantão, que apoiaram a violência policial contra aqueles antes classificados como “vândalos”, “arruaceiros” e “vagabundos”, agora começam a mudar timidamente de opinião.
Outros já falam até em não perder a próxima manifestação classificada, agora, como histórica e não mais como criminosa.
Nada mais dizem sobre o direito de ir e vir, trânsito, capuz, etc.
E o juiz federal Magnus Delgado, vai deixar o protesto ocorrer? Ou vai mandar a polícia proteger o “cidadão de bem”?! Vai dissertar sobre o modo como a #RevoltadoBusão ameaçou os policiais?!
Os novos caras pintadas já decidem com que roupa vão.
Para esses conservadores disfarçados, sugiro: vão de abadá do Carnatal.
A repressão sofrida no primeiro ato pela #RevoltadoBusão em Natal foi tão significativa quanto a de São Paulo. Lembremos que manifestações começaram aqui e foram capitaneadas por quem tem o sangue dos potiguares nas veias, povo nunca domado. Não o contrário.
Seria interessante que, da próxima vez, a mídia local não emitisse tantos preconceitos sem, ao menos, saber do que se trata.
Como eles alegam: “sem ouvir o outro lado”.
A propósito, o que nossos jornalões e blogueiros limpinhos não reconheceram foi, hoje, dito pela internacional: o que acontece no Brasil foi plantado pela #RevoltadoBusão.
Viva a #RevoltadoBusão.
E outra: Natal vai parar dia 20!