Imprensa repercutiu amplamente a vaia levada ontem pela presidente Dilma durante a abertura da copa das confederações (eu também ouvi palmas, certo?).
De acordo com que disse ontem, ela não foi vaiada por todos os brasileiros, conforme algumas matérias (pseudo) jornalísticas tentaram passar. Mas por um público que tinha condições financeiras de pagar ingressos de até 600 reais (ver: https://https://https://https://https://https://https://https://cartapotiguar.com.br//wp-content/uploads/2024/05/temp-podcast-05-2.png.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/07/morro-do-careca-2.jpg.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/05/temp-podcast-05-2.png.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/07/morro-do-careca-2.jpg.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/07/morro-do-careca-2.jpg.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/07/morro-do-careca-1.jpg.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/07/morro-do-careca.jpg.com.br/novo/2013/06/15/com-ingresso-custando-cerca-de-r-600-vaia-contra-dilma-nao-tem-representatividade/).
Enquanto isso, algumas notinhas – quando muito – mencionaram os aplausos efusivos recebidos pela mesma presidente quando esteve no Maracanã.
Diferença? Plateia composta por 78 mil trabalhadores.
Vaia é direito da democracia. Sem discussão. Médici foi o único que não passou por esse constrangimento, no entanto, em época ditatorial.
O que se critica são os meios com que a mídia tenta criar falso nível de generalização num movimento restrito às elites e oculta prática contrária quando o grito positivo vem dos trabalhadores.
Afinal de contas?! O voto de uma pessoa abastada que paga ingresso de até R$ 600 reais vale mais do que a escolha de um trabalhador, que ficou de fora de um jogo de futebol?!