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Perseguição na UERN de Pau dos Ferros

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Nas últimas semanas, recebemos alguns relatos de perseguição e de assédio moral a professores e funcionários da UERN, particularmente no campus de Pau dos Ferros por conta do resultado da última eleição para Reitor naquela universidade. Leitores, que pediram para não serem identificados, sistematizaram no seguinte texto a denúncia sobra a situação de perseguição política e administrativa na UERN. 

Não é todo ser humano que consegue lidar de forma digna com a derrota. Uns aceitam-na e se preparam para novas disputas; outros retomam a sua rotina e às vezes até descartam outro pleito político, mas há aqueles que, inconformados com o resultado que lhe foi contrário, se debruçam noite e dia em maquinar estratégias para atingir aqueles que não lhe acompanharam na campanha, que optaram por um resultado político diferente. Assim foi, e ainda está sendo, os reflexos resultantes das eleições para a Reitoria da UERN.

UERN CAMEAM P FERROS AMPLO

O professor Gilton Sampaio de Souza, atual diretor do Campus avançado da UERN em Pau dos Ferros, concorreu às eleições para o cargo de Reitor, mas foi vencido por Pedro Fernandes, que travou uma batalha limpa, desprovida de acusações baixas e improcedentes, tendo inclusive total aval da justiça quanto àretidão e transparência de sua campanha. No entanto, a história não parou por aí. Indignado pela derrota, Gilton não se conformou em ver pessoas do seu recinto pauferrense apoiando ou simplesmente votando no seu adversário, o que lhe impulsionou a travar uma dura e cruel perseguição aos seus “opositores” no âmbito do Campus em que exerce a Direção (CAMEAM), e claro, com a ajuda de seus seguidores, também servidores, que o apoiam por simpatias, privilégios ou relações familiares.

A frase que tanto usou em sua campanha “por uma UERN do tamanho dos nossos sonhos”, agora passa a ter o objetivo de transformar a vida de professores e técnicos em um verdadeiro pesadelo; o termo “gestão democrática” que tanto apregoou e defendeu, transforma-se em uma verdadeira “gestão arbitrária e opressora”, que por meio da “canetada”, arbitra suas vontades como bem quer. Com isso, o “uerniano sonhador” vem atropelando normas regimentais da instituição, remanejando servidores de forma a desfragmentar os departamentos que ele considera ter menos bajuladores, descumprindo orientações e decisões de hierarquia superior, dentre outras incontinências, deflagrando uma verdadeira afronta aos princípios éticos, morais e profissionais que uma instituição pública deve prezar.

Como se não bastassem as dificuldades que os órgãos públicos estaduais vêm passando, agora surge essa represália pelo simples fato de alguns profissionais terem feito uma escolha diferente, exercendo a democracia plena… democracia essa que não está sendo aceita pelo diretor do Campus da UERN em Pau dos Ferros, Gilton Sampaio de Souza.