O Ministério Público mantém o massacre contra os funcionários da Ativa.
A Organização de Terceiro Setor, vinculada ao município, continua sofrendo processo de intervenção. Mas como eu disse anteriormente (https://https://https://https://https://https://https://https://cartapotiguar.com.br//wp-content/uploads/2024/05/temp-podcast-05-2.png.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/07/morro-do-careca-2.jpg.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/05/temp-podcast-05-2.png.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/07/morro-do-careca-2.jpg.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/07/morro-do-careca-2.jpg.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/07/morro-do-careca-1.jpg.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/07/morro-do-careca.jpg.com.br/novo/2012/12/11/interventora-do-mp-na-ativa-trata-trabalhadores-como-vagabundos/), com uma lógica desrespeitosa que não se altera.
Temendo o esvaziamento de secretarias do município e de projetos sociais capitaneados pela Ativa, a interventora e a equipe designadas pelo MP, conforme funcionários da instituição, ajudaram a alimentar uma falsa ilusão – a de que os trabalhadores iriam receber seus salários no final do ano, além das respectivas gratificações.
A informação era a de que tudo seria pago até a próxima semana. As gratificações, também atrasadas, seriam acertadas. É que há funcionários com nível superior que recebem apenas um salário mínimo no contra-cheque, além de um acréscimo, que vai de 300 à 1.000 reais.
O fato é que, de acordo com trabalhadores de lá, a “próxima semana” vem se arrastando desde Setembro e até agora nada.
Os funcionários da Ativa passarão o natal com os bolsos vazios. Promessa de uma ceia de Natal nada agradável. Membros da equipe da interventora designada pelo MP passaram hoje, desdizendo o que vinha sendo dito. Ninguém vai mais receber gratificação e os salários atrasados só “Deus sabe quando será pago”.
“Eles entram nos nossos setores e olham com desconfiança para a gente, como se a gente fosse um monte de vagabundo”, desabafou uma fonte.
Ainda conforme funcionários da instituição, o convênio da prefeitura com a Ativa dura até dezembro deste ano e não há razão para atraso de salários.
“Eles davam essa explicação pra gente, diziam que tinha dinheiro para o pagamento, pra gente trabalhar de graça até dezembro, sem receber. Fomos enrolados”, me falou uma trabalhadora de lá.
MODUS OPERANDI DEMOCRÁTICO?
O MP usa lógica semelhante a da Ong Meios, que também passou por processo de intervenção.
Massacra o funcionário, trata todo mundo como trabalhador fantasma, mesmo que a maioria não seja, e, caso esteja descontente, “aconselha” que ele procure a justiça.
É uma intervenção nada democrática, além de desrespeitosa para com os trabalhadores, que não tem nada a ver com às ações de corrupção, que ocorreram na gestão de Micarla de Sousa.
INACESSÍVEL
A interventora é inacessível. Praticamente impossível falar com ela, disse um membro do grupo de funcionários que se organizam para questionar o pagamento dos seus vencimentos.
Seria bom o Ministério Público inspecionar o modo como o Ministério Público está agindo na Ativa.