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Sobre a verborragia de Amanda Gurgel

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Amanda Gurgel continua jogando para a torcida, dando mostras de que lhe falta, pelo menos por enquanto, projeto político.

Em um primeiro momento assinalou, como plataforma de atuação na Câmara Municipal de Natal, no qual irá ingressar legitimada por uma votação consagradora, que repassará seu salário para o partido. Conforme eu apresentei em outra situação, devolver o salário ou utilizá-lo para fins “nobres” não é projeto político (https://https://https://https://https://https://https://https://cartapotiguar.com.br//wp-content/uploads/2024/05/temp-podcast-05-2.png.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/07/morro-do-careca-2.jpg.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/05/temp-podcast-05-2.png.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/07/morro-do-careca-2.jpg.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/07/morro-do-careca-2.jpg.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/07/morro-do-careca-1.jpg.com.br/novo/wp-content/uploads/2024/07/morro-do-careca.jpg.com.br/novo/2012/10/09/devolver-o-salario-nao-e-projeto-politico/).

Agora, a vereadora do PSTU diz que não irá utilizar sua verba de gabinete, que irá devolver tudo.

Fica a pergunta: com que recurso ela vai contratar assessores para qualificar o seu mandato?

O problema não é receber ou não utilizar a verba de gabinete. A questão diz respeito a sua correta destinação. Não há nada de criminoso ou desabonador do ponto de vista moral em fazer uso desse dinheiro, se ele for direcionado para reunir profissionais preparados e para fortalecer o contato democrático com as bases sociais.

A Câmara Municipal do Natal aprova o orçamento da cidade, vota leis, fiscaliza o executivo. Como desempenhar todas essas atividades sem gente preparada? Sem nenhum recurso? O bom mandato não se produz apenas com boa vontade.

Em tempos de videopolítica, um discurso de indignação postado no youtube pode servir para eleger um cidadão, mas não vai ser suficiente para preencher todo o trabalho parlamentar.

A política como esfera organizadora da vida não é franciscana. Gerir a cidade e produzir consensos em prol do bom andamento da sociedade requer subsídios, inclusive, financeiros.

Amanda Gurgel, com sua verborragia, só dissemina preconceitos conservadores em relação a política e alimenta uma visão deseducativa no que diz respeito ao poder legislativo municipal, afagando os corações daqueles que acreditam, erradamente, que qualquer gasto com a política deve ser extirpado.