Lula saiu com aprovação recorde e não se embrenhou por perspectivas continuístas, come fez FHC, quando aprovou, em tempo recorde?, a sua reeleição no congresso.
Em seu governo, Lula proporcionou a maior redistribuição de renda da história. Os dados não são meus, mas do próprio IBGE.
Mas as elites não aceitam uma gestão que é mais pelo trabalho do que pelo capital. Com uma popularidade batendo no teto e fazendo o seu sucessor – Dilma -, ao contrário de FHC, que amargou derrota com José Serra, a desqualificação do ex-presidente se transformou na razão de ser da direita.
De uma hora para outra, Lula encarnou o mal institucional da nação. É pintado como um pitaqueiro no governo federal e o homem que atropela as instâncias partidárias do PT, em que pese sua opinião ser acatada democraticamente pelo partido.
De repente, até o câncer do presidente foi estigmatizado como uma estratégia eleitoral.
A briga entre Lula e Dilma é puro desejo confundido com realidade. Nunca existiu.
E o estapafúrdio? acontece… a oposição pede a investigação do ex-presidente sobre o chamado, de modo midiático, escândalo do mensalão.
Lula não será desconstruído.
O carisma do maior líder brasileiro, ao lado de Getúlio Vargas, continuará rondando o Brasil.
Para o desespero dos conservadores.