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Sobre o destino político de Josivan

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E olhe que teve quem disse que, quem era contra a aliança PSB – PT em Mossoró, era porque recebia dinheiro do DEM.

A aliança foi reprovada na democracia interna do partido, mas a decisão da plenária, que deveria ser soberana, foi tratorada pela “Nacional do PT”, com um bom empurrão de Sandra Rosado e Fátima Bezerra, maiores interessadas.

Josivan é como aquele que ingressa na política, pregando renovação, mas já cheirando a mofo.

 

Do Defato.Com

Por Crispiniano Neto,

 

A cada dez metros que transcorro nas ruas de Mossoró, sou abordado duas ou três vezes sobre o destino político do professor doutor Josivan Barbosa Menezes. Escuto cobras e lagartos. Falo pouco. E para não parecer fofoca, vou deixar registrada neste espaço, a minha modesta opinião. Nada contra a pessoa de Josivan Barbosa. Nenhuma palavra a retirar de tudo quanto falei antes sobre sua imensa capacidade como gestor da UFERSA. Jamais será por mim hostilizado, apesar dos motivos que feriram minh’alma, mas que já descartei nas esteiras da reciclagem. Como gestor universitário, docente e cientista continua tendo o meu respeito, mas quanto à sua carreira política, creio que começou muito mal e pode ter terminado sua carreira ainda no “andajá”. Não duvido que possa seguir como político, que faça carreira, que assuma cargos, que conquiste mandatos. Só que será como um político tradicional, direitista, sem nenhuma credibilidade quanto a ser visto como um fator de mudança, uma esperança de renovação política. A sua imensa ânsia de aparecer, de “ficar conhecido”, revelou-se muito superior ao seu talento político, à sua biografia, digno de nota. Sua luz apagou-se sob os raios dos holofotes que chamou pra si, sem critério, sem limites, sem respeito próprio, sem capacidade de avaliação dos efeitos colaterais dessa operação de alto risco. Ser conhecido não garante votos. Josivan hoje é muito conhecido em Mossoró, mas se quiser continuar na política, tem que puxar pelo bolso, se lambuzar no mar de lama da negociata eleitoreira, enfim, entrar “no esquema”. Pré-candidato a prefeito, galvanizou sonhos e esperanças; tratorado pela direção nacional em sua postulação tornou-se vítima. Candidato a vereador, como sugerimos para uma saída honrosa do imbróglio onde o PT meteu-se, teria saído consagrado das urnas. Seria a Amanda Gurgel de Mossoró neste pleito e plantaria as bases para uma candidatura de deputado em 2014, voltando em 2016 com um mandato estadual ou federal para se impor como candidato a prefeito. Pensou pequeno e por isso apequenou-se. Abandonou os companheiros de partido que deram o sangue por sua candidatura e juntou-se aos que o apunhalaram pelas costas e lhe massacraram de frente. Agora não tem uns nem os outros. Querendo ser deputado estadual como sonhava e até parece que teve a promessa de apoio da deputada Sandra Rosado, tem que, como diz o GPS quando entramos numa rua errada, “fazer um novo cálculo de rota”. Qualquer dez milhões de reais em caixa pode elegê-lo. O voto ideológico, jamais!

Ainda Josivan

O leitor Álamo César envia e-mail que socializamos com nossa meia dúzia de gentis leitores. “Prezado Crispiniano, li sua última postagem na coluna do De fato e realmente é uma pena que o PT tenha saído tão fragilizado dessa campanha, quando tinha o candidato que melhor representava a aspiração de mudança na cidade de Mossoró. Creio que Josivan tenha se aposentado sem nunca ter contribuído.”