Rosalba Ciarlini, quando foi prefeita de Mossoró, usou de modo inteligente a história da invasão do bando de lampião – criou uma festa interessante e que movimenta a economia local.
Não quero desmerecer a façanha dos mossoroenses. Alias, adoro aquela cidade. Sempre que podia, não perdia a oportunidade: pegava o carro rumo a capital do oeste. Hoje o tempo não permite. Mas! Natal tem um legado histórico muito mais impressionante: participou ativamente, juntamente com Parnamirim, como base para os americanos durante o conflito planetário que começou em 1939 e terminou em 1945.
A cultura norte-riograndense foi transformada: de calça jeans a casamentos entre natalenses e americanos.
Por que não aproveitamos esse legado? Mossoró é um bom ente norteador. Poderíamos fazer comemorações festivas, além de um grande museu para visitação dos natalenses e que poderia também se transformar em ponto turístico. Um equipamento público para nos tirar do turismo, que é apenas paisagístico, às vezes, sem nenhuma conotação moralista, sexual.
Com certeza, seria bem mais interessante do que aquele chato e repetitivo auto do Natal.