O governo Rosalba Ciarlini tenta aprovar lei que permite a terceirização de todo e qualquer serviço capitaneado pelo Estado. Ou seja, entregar a saúde, a educação ou qualquer outra área fundamental nas mãos da iniciativa privada, que costuma tomar iniciativa nessas situações, porque as Organizações Sociais (OS) têm interesses econômicos objetivos.
Nada de filantropia. Só pilantropia. O direito de entregar parte do Estado para ser gerenciado por uma OS estava restrito, durante o governo Wilma de Faria, às políticas públicas voltadas para educação em hotelaria. Mas Rosalba deseja ampliar para toda e qualquer área do Estado. E o que é ainda pior: sem a necessidade de fazer licitação.
Vai ser uma festa. Os norte-riograndenses não serão convidados. Na prática, não teremos mais, necessariamente, concurso público. Os mais de dois mil profissionais da saúde aprovados no último concurso não serão, por exemplo, mais chamados.
O dinheiro público será gerido por empresas sem qualquer compromisso com o público, com a sociedade. Vide as terceirizações de Micarla, que representaram um fracasso de gestão, onerando os cofres públicos e sucateando os serviços prestados pela prefeitura do Natal.
É fundamental, portanto, que a sociedade se mobilize.
Em tempo: assembleia aprovou o projeto..