A entrevista de José Agripino a Tribuna do Norte ajuda a solidificar a visão de que o governo não tem um plano para o RN, tem apenas um projeto de poder. O senador, durante a entrevista, reconheceu que a governadora não se encontra bem avaliada. Porém, utilizou mais uma vez o argumento retrovisor, creditando tudo na conta de Wilma e Iberê. Depois da justificativa, voltou a falar sobre as eleições municipais de 2012.
A ênfase do discurso gira sempre em torno da demonização do passado, aliado a frases publicitárias do tipo: “vamos fazer acontecer”, ou “estamos reconstruindo e avançando”. Pura verborragia que demonstra a ausência de uma visão sobre a segurança pública, saúde e educação. Ou melhor, esconde que as áreas sociais nunca foram prioridade para a atual gestão. A diminuição dos recursos enviados é prova disso.
Uma entrevista que, no final das contas, é mais do mesmo.
REMANEJAMENTOS
Os remanejamentos orçamentários já chegaram a 340 milhões de reais. A principal fonte é o excesso de arrecadação. O governo continua fazendo caixa. Resta saber para quê.