Fiquei impressionado com uma situação que presenciei hoje. Ao pegar o ônibus coletivo e pagar a passagem do transporte, o motorista, que também fazia o papel de cobrador, dirigia o ônibus e contava o troco que teria de me devolver. Detalhe, ao mesmo tempo.
Ora, se um telefone celular retira a atenção para dirigir um carro de cinco lugares, fico imaginando qual o resultado deletério que a condução de um transporte de 50 lugares, aliada a atividade de cobrador, pode trazer.
A cena, típica da precarização do trabalho no setor, é escancaradamente ilegal.
Enquanto o pagamento da tarifa não estiver 100% informatizado, o que irá demorar bastante, o cobrador se faz necessário. Para o bem dos profissionais da área e da população como um todo.
Algumas cidades já aprovaram projeto de lei para impedir o absurdo.
Bem que algum parlamentar municipal ou estadual poderia trazer a discussão para arena pública.