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Mais professores e policiais e menos parlamentares.

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Salário de parlamentar não deve ser aumentado pela própria classe. Um contra senso. A população deveria julgar se tais cidadãos realmente merecem um aumento salarial. Claro que a classe política não colocaria tal decisão nas mãos do povo, seus salários seriam colocados no patamar de um vendedor ambulante. Mesmo embora tenha a impressão que vendedores ambulantes se esforçam bem mais que parlamentares. Pelo menos a expressão física do cansaço podemos observar no rosto dos ambulantes. Já um parlamentar, nunca vemos com expressão de cansaço. A vida que levam parece ser bastante confortável.

Afinal, o que faz um político? Quais suas tarefas diárias? O que justifica supersalários e benefícios extravagantes? “Assessores” dos políticos, por exemplo, são utilizados, em muitos casos, para promoção própria, propagandas e publicidade as custas do povo e uma série de outras irregularidades que possuem o aval do Estado.

De acordo com uma série de levantamentos, um parlamentar custa ao Estado entre 90 mil (deputado) e 120 mil reais (senador) por mês. O que somaria um montante superior a 1 milhão por ano para cada parlamentar.

O salário inicial de um PM não ultrapassa os 2mil reais, ele não possui benefícios como auxílio moradia entre outros deleites. O de um professor não atinge 1.500 e também não existem benefícios nem 14º nem 15º salários como existe para parlamentares. O Estado afirma não existir “orçamento” para aumentar o salário de professores e policiais. Uma boa ideia seria diminuir a quantidade de senadores e deputados. Existe muita ineficiência e falta de fiscalização nas atividades exercidas pelos parlamentares. Ninguém sabe ao certo suas rotinas de trabalho e a margem de faltas permitidas é tolerante ao extremo entre outras regalias mais.

Um parlamentar, por mês, gasta o equivalente ao que se gastaria com 60 policiais ou 80 professores. O que faz mais falta, um parlamentar ou 80 professores? Um parlamentar ou 60 policiais?

São mais de 500 deputados e 81 senadores. Diminuindo-se pela metade, apenas com os deputados, conseguiríamos “ter orçamento” para pagar 15mil policiais militares( o equivalente a metade de todos os policiais do Rio de Janeiro, lá existem 32mil policiais). Com 250 deputados a menos poderíamos pagar 20 mil professores. Muitos parlamentares faltam mais da metade das seções, alguns atingem níveis como 80% de faltas. NA PRÁTICA, basta dizer que a “média geral” de faltas dos parlamentares em dias de votação é superior a 25% – veja dados aqui. Qual profissional pode ter índice de 25% de faltas e ainda assim continuar empregado? Isto não é permitido em nenhum emprego e também não deve ser tolerado entre os parlamentares. 25% de faltas implica dizer que podemos cortar 25% deles e não sentir-se-á falta alguma, caso o restante trabalhe devidamente.

A população precisa de educação e segurança. O legislativo é lento e ineficiente, trabalham em ritmo moroso e não respeitam a população. Não merecem seus postos de “emprego”. E olhe que não entramos no debate sobre os 90 dias de férias (3 meses!). Enfim, eles já trabalham tanto, realmente precisam de 3 meses de férias. É muito esforço que realizam. A Direita sempre fala em cortar gastos e reduzir os custos. Sou favorável e devemos começar a fazer a limpeza com os parasitas do Estado..