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Orgasmos celestiais

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Desde o Kama Sutra até os “catecismos” de Carlos Zéfiro, o erotismo sempre existiu como uma das manifestações sociais e culturais mais polêmica da História. Mitos, preconceitos manifestações artísticas em torno do erotismo existem desde os primórdios da história. Há uma polêmica misturada a uma alta dosagem de preconceito sobre a definição do que é erotismo e pornografia. “Erotic Art Of The Masters” prefaciado pelo romancista Henry Miller é um livro o registro mais completo sobre arte e erotismo já escrito nas últimas décadas. Além disso, o livro é uma belíssima produção editorial. Os maiores artistas do mundo, nos últimos séculos deram suas pinceladas eróticas. Desde a Idade Média até o genial Picasso. Sou do tempo em que o erotismo era um mistério proibido e guardado a sete chaves, oculto de qualquer comentário no seio da família. Chegaram ao Brasil, no fim dos anos 50 revistas dinamarquesas sobre a prática do nudismo. Roubei muitas dessas revistas das gavetas do meu irmão mais velho. Eram revistinhas em preto e branco que mostravam a branquela nudez de mulheres geralmente gordinhas e saudáveis.

Veio o cinema e o erotismo ganhou sutilmente as telas. Brigitte Bardot na sua nudez total no filme “E Deus criou a mulher” sacudiu os moralistas de plantão.

Adolescente convivi com os “catecismos” de Carlos Zéfiro que colecionava debaixo do travesseiro. Até que chegaram as fitas VHS para alegria geral de todos. Hoje o erotismo está na internet. Basta visitar os sites. Paralelamente existe uma produção cinematográfica erótica em DVD de péssima qualidade e cujos títulos são hilários e grotescos. Tais como “Poetisa Anal” entre outros.

A péssima qualidade e o “roteiro” destas fitas acabam sendo mais cômicas do que eróticas. Divirto-me muito. Não sei porque estes produtores não fazem fitas eróticas de qualidade. E naturalmente com mulheres bonitas..