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Por que Natal não copia projetos que ajudam baixar o preço das passagens de transporte coletivo?

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Ao averiguar os valores cobrados pelas passagens nos transportes urbanos nas capitais do Nordeste, vi que há uma prática, já bem disseminada, que é ignorada por Natal – a cobrança do preço do ticket de acordo com o tamanho e complexidade do percurso da linha.
O raciocínio é bem simples. As linhas são divididas conforme três categorias – Linhas do conjunto “A”, “B” e “C” (em dois grupos, em alguns casos). O grupo A é integrado pelos ônibus que fazem as menores rotas, o grupo B seria das distâncias intermediárias e no grupo C estariam as linhas que percorrem as distâncias mais significativas. Cada conjunto tem um preço estipulado.

A vantagem é que pagaríamos valores condizentes com os pequenos percursos, por exemplo, dos circulares e não o preço de uma passagem integral, como se estivéssemos atravessando toda a capital.

Em São Luis, para ficar apenas em um exemplo, os valores cobrados ficam em R$ 1,30, R$ 1,60 e R$ 2,10, respectivamente nível 1, 2 e integrado, classificação que diz respeito ao tamanho dos percursos.

E aí, por que não copiar?

CADÊ A LICITAÇÃO?

Cadê a licitação, prometida pela prefeitura, para a exploração das concessões das linhas de transporte público urbano de Natal?

NOVO PLANO DE LINHAS

A prefeitura também está devendo o novo mapeamento das rotas de transporte urbano coletivo. As linhas que funcionam hoje têm mais de 30 anos.