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Partidos e sua representação – o Caso DEM (PFL)

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Rosalba Ciarlini, em um arroubo de autoritarismo, proibiu manifestações e protestos no Centro administrativo do estado. Isso, sim, é um completo atentado à democracia e ao princípio de liberdade de expressão. A liberdade real do cidadão de falar o que pensa,  defendendo suas idéias e suas bandeiras. Liberdade, essa, que é um dos principais pilares da democracia, apesar de não ser o único.

Isso me levou a uma reflexão, o que esperar do chamado DEM e suas fileiras, que são preenchidas em grande parte por oligarquias (para citar duas: fundado por José Sarney, é o partido pelo qual ele  foi presidente, também é o partido do clã Magalhães, da Bahia, hoje tendo o principal expoente o ACM Neto)? Precisamos olhar a história do partido para compreender seu DNA autoritário.

O DEM, nada mais é do que o PFL com outro nome. O PFL é uma dissidência do PDS, quando um grupo de membros desse partido, descontente com a nomeação de Paulo Maluf para a presidência em 1985, rompeu com o partido para criar o PFL e se aliar ao PMDB. O PDS, por sua vez, é o sucessor da ARENA, que era o partido oficial da ditadura militar, sendo o partido da situação.

Para mim, e acredito que para a democracia, partidos não são meras siglas que servem apenas na hora da eleição. Para mim, partidos dizem algo sobre seus membros, em relação a suas crenças e valores. Partidos te dizem algo e são importantes indicadores em um mundo democrático como o nosso. Eles podem viver em crise de identidade e representação no Brasil, mas ainda assim lhe dão uma pista sobre o candidato.

Como já indicado por Francisco Cornélio em um comentário da postagem anterior o DEM tem o DNA da ditadura em sua formação, e ainda, de uma forma quase jocosa, ostentam o nome de democratas.

Pensem nisso…