Por David Rêgo e Alyson Freire(Colunistas da Carta Potiguar)
Alguém com carisma e talento suficientes para arrastar multidões por décadas. Há exatos 20 anos Freddie Mercury falecia e o mundo perdia uma das grandes vozes que o rock and roll já teve. Não apenas uma grande voz, mas também uma grande personalidade. O ex-vocalista do Queen, tamanha sua influência em vários campos da arte, teve sua imagem retratada em quadrinhos, mangás (e até como “meme”) e uma série de outros tipos de manifestações de carinho por parte de seus fãs.
Dono de algo que Max Weber intitulou de “carisma” , de uma força e de dons extraordinários capazes de convencer e criar laços emocionais arrebatando pessoas para a admiração, Freddie tornou-se um dos ícones do combate ao preconceito dentro do Rock and Roll. A sua voz extraordinária somava-se ainda com um intelecto invejável (concluiu seu curso superior com média A, o que equivale ter um índice de rendimento acadêmico superior a 90% de aproveitamento). Suas manifestações artísticas não limitavam-se a combater o preconceito “de uma classe”, mas de combater a intolerância como um todo. Como afirmado pelo mesmo, sua música “é basicamente sobre todo mundo, alguém que tem uma vida bem dura e quer se libertar de qualquer problema que tenha”.
“Acho que ser natural e sincero é o que realmente importa”. É um dos jargões mais famosos de alguém que eternizou-se em um mundo repleto de “lendas efêmeras”. Freddie Mercury acertou, quando, certa vez, afirmou que não queria ser um “astro do rock, mas uma lenda”. A história e os fãs lhe fizeram justiça ao que poderia parecer prepotência. Freddie morreu. Mas sua música, voz e atitude continuarão a nos assombrar e maravilhar por toda parte e por todo o tempo.