Encontrei um amigo que, ao saber que venho fazendo pesquisas para o consumo interno de um grupo político, me perguntou a respeito da situação dos federais.
Disse-lhe que achava que, dentre outros, era possível que o vereador Paulo Wagner viesse a se eleger. E é, de fato, possível. Não será, pelo menos, surpresa para mim.
O meu amigo se encheu de perplexidade e começou a dizer: “como é que alguém despreparado, que não sabe nem falar direito e vive fazendo munganga como Paulo Wagner vai ser federal”?!
Eu disse a ele que ele seria federal do mesmo modo como está sendo vereador. O meu amigo me disse que só ia repetir as mesmas besteiras que está fazendo na câmara.
As conclusões, pensei eu, estavam alicerçadas em uma análise política do denominado gordinho fenômeno. Foi então que perguntei: “ah! você vem acompanhando o trabalho dele?”
E ele respondeu: “Eu vou lá perder meu tempo acompanhando aquele despreparado, que não sabe nem se vestir”. E para completar ele sentenciou… “Homi, aquilo é um doido! E aquela p…. ainda faz faculdade e quer ser advogado”.
Perguntas com possibilidade de apresentação de resposta para quem se habilitar:
01) um ex-pobre querer ter o título de advogado é crime?
02) Há um jeito correto de falar quando se quer atuar politicamente?!
03) Quem são os que fazem “mal” ao país? Será que não é bom retirar um pouco do espaço político dos “notáveis” e permitir que outros estratos de classe também participem ativamente?
É, meu amigo! Essa singela conversa é a pura expressão do nojo de classe que se cultiva por aqui.